Lucas Ramus, 18 anos. Mora no interior do Amazonas, capricorniano feio. Eu sinto muito, sinto vontade de escrever, sinto vontade de fotografar. Sinto vontade de me expressar. Sinto vontade de rir. De gritar. Me dá vontade de ser mais Lucas Ramus, me dar vontade de deixar de ser Lucas Ramus. Enfim. Tudo que eu sinto. BEM VINDO AS MINHAS SENSAÇÕES
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Flagrante em terra indígena
Que o desmatamento está caindo, ninguém nega. Mas os velhos problemas da
Amazônia estão bem longe de serem solucionados. Num sobrevoo feito esta
semana pelos estados do Pará, Mato Grosso e Maranhão, o Greenpeace avistou e
documentou a retirada ilegal de madeira da Terra Indígena Caru. Coisa comum
por aquelas bandas.
Situada no município de São João do Caru, no noroeste maranhense, a TI foi
criada em 1982 e de lá pra cá assistiu ao avanço veloz do desmatamento em
suas bordas. Junto a uma reserva biológica e outras duas terras indígenas, a
área é uma ilha de floresta – apesar de boa parte já estar degradada –
em meio à devastação. Mas sua proteção oficial não tem freado a pressão
de fazendas e madeireiras. Pelo menos 9% da mata já foram derrubados ali
dentro, um total de 15 mil hectares.
A equipe do Greenpeace fotografou, no interior da TI, dois caminhões
carregados de toras e um acampamento improvisado. De cima, é possível
enxergar algumas estradas abertas para escoar madeira e desmatamentos já
consolidados. Nesta sexta-feira foi encaminhada uma denúncia ao Ibama e à
Funai, para que tomem as devidas providências.
No ano passado, agentes desses órgãos já haviam se deparado com atividades
madeireiras nas terras indígenas da região. Durante a Operação Arco de
Fogo, agentes da Polícia Federal, Força Nacional de Segurança e Polícia
Rodoviária Federal apreenderam toras e maquinários, fecharam serrarias e
embargaram empresas. Mas foi a fiscalização virar as costas e o problema já
estava lá de novo.
O Greenpeace denuncia a continuidade da atividade madeireira na Terra Indígena
Caru e solicita aos órgãos competentes que tomem as devidas medidas para
proteger a área. Que seja feita a devida fiscalização, a apreensão da
madeira e identificação e punição dos infratores.
fonte da Matéria site do Greenpeace
http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Noticias/Flagra-em-terra-indigena/
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